1ª sessão – 28/03/17
A briga de cachorro com onça
Dir. Alice Villela e Hidalgo Romero, 2013, 58 min.
Entre 1950 e 1980 milhões de nordestinos migraram para os estados do sudeste brasileiro em busca de melhores condições de vida. Trouxeram na bagagem crianças, comida, estórias e ritmos musicais. A briga do cachorro com a onça é uma música da cultura popular brasileira, tocada em diferentes versões por bandas de Pífano em todo o país. Este documentário é uma versão fílmica desta música.
Do Bugre ao Terena
Dir. Aline Espíndola e Cristiano Navarro, 2012/13, 26 min.
Ao som de tambores e flautas um grupo de homens Terena faz a performance da dança da Ema na cidade de Campo Grande (MT). Essa dança constitui um mecanismo político de reafirmação cultural e reflexão ante as transformações sócio históricas.
Fabrik Funk
Dir. Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko Gitirana Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes, 2015, 25 min.
Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais interessante que seu cotidiano em uma central de telemarketing e corre atrás do sonho de ser uma MC. O filme é uma etnoficção que aborda o universo do funk que se tornou um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil.
2ª sessão – 29/03/17
Das Nuvens para baixo
Dir. Marco Antonio Gonçalves e Eliska Altmann, 2015, 75 min.
Inspirados nos diários de Carolina Maria de Jesus publicados no inicio dos anos 60 quando, pela primeira vez na história do Brasil, uma favelada escreve sobre seu cotidiano, os diretores do filme, 50 anos depois, saem em busca de personagens no Complexo da Maré no Rio de Janeiro, de forma a criar continuidades e descontinuidades entre distintas vivências femininas e seus significados de favela.
Tupinambá
Dir. Daniela Alarcon, 2015, 25 min.
Há dez anos, os Tupinambá esperam a conclusão do processo de demarcação de sua terra. Nesse quadro, vêm realizando ações coletivas conhecidas como retomadas de terras, recuperando numerosas áreas no interior de seu território que estavam em posse de não-indígenas. Por essa razão, têm sido alvos de criminalização e ataques violentos, tanto por parte do Estado brasileiro, como por indivíduos e grupos contrários à garantia de seus direitos.
Tempo da terra
Dir. JV Santos e Maria José Carneiro, 2016, 31 min.
O documentário mostra o estilo de vida do “novo rural” fluminense e brasileiro e trata do produtor familiar de couve-flor do Brasil, que se fixou em São Pedro da Serra, Nova Friburgo.
3ª sessão – 30/03/17
Pimentas nos Olhos
Dir. Andrea Barbosa e Fernanda Matos, 2015, 42 min.
Pimentas nos olhos é um filme em que fotografia, memória, experiência e música se entrelaçam para contar um pouco do viver cotidiano em um bairro “periférico” da região metropolitana de São Paulo, o bairro dos Pimentas em Guarulhos. 4 moradores narram sua relação com o bairro, suas história e sonhos, dialogando com a paisagem que via se formando a partir de fotografias, narrativas e memórias partilhadas.
O Voo da beleza
Dir. Alexandre Fleming Câmara Vale, 2013, 62 min.
Documentário sobre a trajetória de travestis e transexuais brasileiras vivendo em Paris, sobre suas aspirações ao reconhecimento por atravessarem as mais diversas fronteiras, como a de “migrantes desqualificadas” e ainda a inevitável comédia dos gêneros e um certo “voo da beleza”.
4ª sessão – 31/03/17
Sangria
Dir. Eduardo Di Deus, 2015, 11 min.
O interior de São Paulo produz hoje mais da metade da borracha natural no Brasil. Sangria é uma imersão na prática de diferentes sangradores.
Zika
Dir. Debora Diniz, 2016,29 min.
O filme descreve a história de médicas e mães do Cariri, do Sertão e do Alto Sertão da Paraíba, que, juntas, fazem ciência e sobrevivem à epidemia do vírus Zika no Brasil. No período da gravidez, o filme registra o tempo de espera, descoberta e o amor dessas mulheres.
Pas Ho Dame
Dir. Daniel Simião, 2016, 82 min.
Por meio de duas histórias de separação entre jovens em uma aldeia timorense o filme retrata processos locais de resolução de conflitos e suas consequências para a relação entre grupos familiares. Diferentes temas como o das trocas de bens para reparação, a relação entre justiça e signos de sacralidade, o papel das autoridades locais na mediação entre o que é visto como cultura e Estado são abordados em uma narrativa visualmente densa e dinâmica.